h3.post-title {text-align: center; Resenha | Montanha da Lua - Apenas uma Leitura

Resenha | Montanha da Lua


Olá, leitores! Tudo beleza com vocês? Eu estou muito bem e é com coração apaixonado que digo que a resenha de hoje é do envolvente romance de época, “Montanha da Lua”, de Mari Scotti.

Ano: 2015

Páginas: 251

Autor: Mari Scotti

Sinopse: Há séculos, uma verdade acompanha cada herdeiro do ducado de Bousquet: A Maldição dos Hallinson’s.
Conta-se que a tragédia os acompanha, levando à morte as esposas em seu primeiro ano de matrimônio. Geração após geração, aprendem sua sina e a regra a seguir para possuir uma união frutífera e longa.
Octávio Hallinson Segundo sofre as consequências de não seguir esses ensinamentos. Viúvo, isolou-se da sociedade, fugindo da responsabilidade de casar-se novamente para providenciar um herdeiro para seu título. 
Um homem marcado pela dor.
Mical Baudelaire Nashgan sempre foi uma mulher decidida, enfrentando as ordens de sua tia e negando-se a seguir o protocolo que obrigava mulheres a procurar maridos apenas por posse de títulos e dinheiro e não por amor.
O posicionamento contraditório aos costumes afastou os candidatos, tornando-a uma das únicas solteironas que sua província conheceu. A mais bela dentre elas.
Uma tragédia a coloca frente aos perigos da floresta aos pés da Montanha da Lua e seu futuro torna-se incerto e assusta.

“Montanha da Lua” é o primeiro romance de época de nossa querida parceira, Mari Scotti. A princípio o livro é narrado, em primeira pessoa, pela perspectiva da donzela “solteirona” Mical.


Mical já havia passado da idade de ideal para casar, pois recusava um casamento com ausência de amor, ao contrário de sua tia (que se tornara sua tutora após o falecimento de seus pais, pouco antes de debutar) que desaprovava a atitude de sua sobrinha.


"Não me recordo como o princípio de um casamento por título, posses, riquezas e um futuro de regalias e futilidades pareceu-me desagradável e a escolha errada para qualquer uma das partes. No entanto, é o que a sociedade exige de nós."

A moça costumava visitar sua melhor amiga, Anne, que casara por amor com o primo de Mical, Leonard. Certo dia, quando retornava de uma dessas visitas, a donzela se encontrou sendo perseguida, supostamente, por um homem. Após um confronto com seu algoz e um súbito desmaio, Mical desperta em uma humilde cabana, sendo servida pelo seu potencial sequestrador. Quem seria o homem? O que ele queria com a moça? Desonrá-la? Conseguir dinheiro com seu resgate?

Em outra vertente, conhecemos Otávio Hallinson, um duque viúvo que vive assombrado por uma maldição que persegue sua família. Toda matriarca Hallinson está fadada à morte e os patriarcas e herdeiros destinados a serem rancorosos e covardes perante à maldição.

Depois que Mical descobre o porquê de se encontrar na humilde cabana e qual a intenção do homem em sua presença (revelações que deixarei alheias a essa resenha), ruma ao seu lar. Após toda formalidade, precedida por sua tia, sobre como estivera preocupada o tempo em que a sobrinha esteve desaparecida, lhe propõe um matrimônio. Em um jantar, unindo as duas famílias (de Mical e seu cortejador), Mical confronta a mãe de seu futuro marido, para o desaprovamento de sua tia.

Com o passar do tempo, o desejo materno de Mical a invade, por isso ela aceita a próxima proposta de casamento, mas só conhecerá seu marido no altar, no dia da cerimônia.

O que será que as próximas páginas do livro reservam para a jovem sonhadora e valente Mical, e para o amargurado e recluso Otávio?


"O medo é um dos sentimentos mais impactantes que conheço, assim como o amor. Ambos possuem o poder de guiar um ser humano, levando-nos a atitudes que jamais seguiríamos em um estado normal. Quando o pavor e o amor se encontram em um único momento, o resultado pode ser catastrófico, em raras vezes benéfico."

Sou suspeita a falar desse livro, pois sou apaixonada pela escrita e estórias da Mari. “Montanha da Lua” me surpreendeu tanto nas revelações e o desenrolar da estória, como a construção e o desenvolvimento dos personagens. Preciso ressaltar, também, que esse foi o primeiro romance de época que eu li (exceto “O Morro dos Ventos Uivantes”, que li ainda muito imatura no universo literário).

O livro é narrado com os pontos de vista dos dois protagonistas, Mical e Otávio, mas também temos capítulos narrados pela perspectiva de personagens secundários. Quanto aos próprios personagens, logo simpatizei e já estava torcendo pelo “happy ending” de cada um.

O livro está disponível em ebook, por isso não tem como falar do trabalho gráfico do livro, mas posso dizer que adoro essa capa *-* Devo admitir que meus olhos não encontraram nenhum erro de revisão explicito, e se houver eu realmente deixei passar por conta da minha concentração na leitura hahaha.

Mari Scotti estreou, com maestria, seu primeiro romance de época. Protagonizado por personagens apaixonantes e personagens de segundo plano que nos cativam. Com uma condução maravilhosa pelos pontos de vista dos personagens e uma escrita envolvente

Abraços e até uma próxima!!!

8 comentários

  1. Oi Menina Mari!
    Eu acho essa capa linda e me remete a Chapeuzinho vermelho. Mas... pelo que li no que você escreveu parece que há mesmo um passeio pelo conto já? Já que a menina é perseguida por um rapaz e tal...

    Quero ler.
    Bjux.
    Diego, Blog Vida & Letras
    www.blogvidaeletras.blogspot.com

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  2. O Diego aí de cima pegou algo que eu fiz no início do livro mesmo UAHAUAH, a "chapeuzinho perseguida pelo lobo mal!" hahaha. E ela usa um capuz vermelho de propósito também, era uma cor não usual para mulheres solteiras na época e a Mical tinha que ir contra as regras até na vestimenta KKK.
    Falando da resenha: menina, como você lê rápido! Ameiii! Obrigada por gostar tanto e me animar em me aventurar mais vezes por esse gênero *-*.

    Beijão, Mari Scotti

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  3. Oi, Mariana!
    Gente, eu só ouço elogios sobre os livros da Mari que me sinto um alien em ainda não ter lido nada. Vou logo tratar de mudar isso.
    Adorei sua resenha!
    Beijos
    Balaio de Babados
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    Porcelana - Financiamento Coletivo

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  4. Olá,
    Juro que olhei a capa e jamais imaginei que era um romance de época, a primeira coisa que veio na minha cabeça foi lobos (???). Maw enfim, o livro parece ser bom mesmo, que bom que a autora não decepcionou.
    Beijos.
    Nasci Gabriela - www.nascigabriela.com.br

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  5. Essa capa realmente lembra a chapeuzinho vermelho rsrs Quando olhei de primeira parecia um livro sobre a história adaptada dela kkk Enfim, também sou nova no mundo épico. Parabéns pela resenha! Bjs,

    www.estranhoscomoeu.com

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  6. Oi, Mari! Tudo bem? Amo essa capa, mas infelizmente não curto romances históricos, então por isso não leria o livro. Mas desejo sucesso para a autora! Adorei a resenha! <3

    Abraço

    http://tonylucasblog.blogspot.com.br/

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  7. Olá, Mari, tudo bem?

    Flor faz tempo que quero ler este livro, adoro romance históricos e sei de algumas informações que envolve a estória que não vou dizer aqui claro HAHAHAHA mas a premissa sempre me cativou e espero ler um dia, a capa e simplesmente maravilhosa, esse tom de vermelho e lindo, adorei sua resenha e fiquei com uma enorme vontade de ler.

    Beijinhos

    http://resenhaatual.blogspot.com.br/

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  8. Oi Mari!!
    Meu primeiro contato com a escrita da autora foi com esse livro e eu amei a trama criada e a protagonista forte e decidida. Roí as unhas diversas vezes e me irritei um pouco com Octavio, mas este romance de época é um dos meus queridinhos <3
    Beijoss,

    versosenotas.blogspot.com.br

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