Olá leitores! Como vocês estão? Por aqui está tudo bem, só estou tentando estabelecer uma rotina mais organizada na minha vida haha. Trago para vocês hoje, nessa segunda-feira, a resenha do livro Cidades de Papel do John Green. A resenha vocês conferem logo abaixo!
SINOPSE:
Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um cinco de maio que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.
Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então descobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.
AUTOR:
John Green é um romancista e vlogger norte-americano, autor de livros para adolescentes, entre eles, “A Culpa é das Estrelas”.
Formado em Inglês e Estudos Religiosos, é autor estrela do segmento chamado de Young adult – a literatura para adolescentes e jovens, é autor dos livros “Quem é Você Alasca?” (2005), O “Teorema Katherine” (2006), “Deixe a Neve Cair” (2008), “Cidades de Papel” (2008), “Will e Will, Um Nome, Um Destino” (2010) e “A Culpa é das Estrelas” (2012), um sucesso de vendas nos Estados Unidos e também no Brasil. A literatura de John Green é realista e firmemente ancorada nos dias de hoje.
RESENHA:
Já começo a resenha dizendo que esse livro do Green me decepcionou um pouco, até então só tinha lido "A Culpa é das Estrelas" e vocês sabem o tanto de amor que tenho pelos personagens bem construídos em ACEDE <3 Mas "Cidades de Papel" já não me agradou tanto com seus protagonistas, não consegui ter afinidade com nenhum dos personagens principais do livro. E o fato de não ter afinidades com os protagonistas de um livro já é uma desvantagem para mim. Por outro lado, os personagens secundários me pareceram bem interessantes, gostaria que houvessem mais diálogos entre eles.
O livro é narrado em primeira pessoa, e a história é narrada sob à perspectiva de Quentin. Não sei se foi pelo fato de eu não me identificar com o Q ou pelo fato da narração ser meio mórbida, não gostei da narração do livro. Os diálogos, ao meu ponto de vista, foram escassos. Eu sempre ansiava diálogos ao decorrer da leitura.
Achei a "causa" do Quentin meio que infantilizada, na verdade achei isso de várias atitudes dele. Mas acho que esse era realmente o objetivo que o Green queira passar com esse livro: Algumas pessoas não entram em nossa vida para ficar, mas para aprendermos algo com elas, algo que irá nos mudar, que iremos levar para toda a vida.
Eu acho incrível a forma que os autores passam certas mensagens para seus leitores, principalmente os autores que escrevem para o público jovem, eles se comunicam através da poesia das palavras, da suavidade das metáforas. Eu sempre estou aqui para aprender e "Cidades de Papel" me trouxe uma lição (e vários quotes legais *o*), então acho que a leitura do livro não foi desnecessária.
Se no final de tudo você se colocar no lugar do Quentin, você entenderá o que quero dizer sobre essa tal "lição". "Ah Mari, você falou muito do Quentin, e a Margo?" Verdade, ainda não citei diretamente a Margo nessa resenha, mas é porque não sei muito o que falar sobre ela. A Margo é uma garota diferente, os leitores tiveram pouco contato com ela, por isso eu não a entendo tanto quanto gostaria de entender, mas Margo é uma personagem de personalidade forte e pouco explorada (digo a personalidade, porque a Margo foi explorada demais haha).
"Cidades de Papel" também fala sobre como enxergamos as pessoas e tudo que está ao nosso redor, às vezes personificamos tanto uma pessoa ou algo na nossa mente que nos fechemos para conhecer de verdade tudo que está ao nosso redor. E a adolescência é uma fase perfeita para isso, glorificamos pessoas, objetos, bandas ou não sei o que, mas nos cegamos à ver além do que tudo aparenta ser.
"Então, Mari... Você recomenda "Cidades de Papel" para seus leitores?" Claro, na verdade, acho que todo jovem deveria ler, ao menos, uma obra do John Green. A leitura é uma terapia, a leitura é uma exercício da sua personalidade!
Espero que vocês tenham gostado! Em breve irei postar o Caderninho de Frases de "Cidades de Papel" e irei assistir o filme e trazer uma breve crítica para vocês, tudo bem?
Beijos e boa semana! #BEDA3
Quero muito ler Cidades de Papel. Tô com ele aqui engatilhado para ler. Também só vou ver o filme depois de ler o livro. =) Ah e obrigada por me indicar na Tag do Liebster Awards, ela vai vai sair amanhã no BEDA4. beijinhos!
ResponderExcluirOi, Marcela! Recomendo que você leia o livro, sim! Em breve vou assistir o filme e comentar por aqui. Beijos!
ExcluirEu gostei do livro, mas confesso que gostei mais do filme rs
ResponderExcluirAcho que terei a mesma sensação que você, Clayci!
ExcluirConcordo plenamente que John Green é terapia. Ô homem que sabe das coisas. Não li Cidades de Papel ainda D: mas estou ansiosa. Foi o único do autor que ainda não li ...
ResponderExcluirBeijo,
biaacarla.blogspot.com
Verdade, Bia! Ele entende o comportamento dos jovens e tenta trabalha-lo o máximo em seus livros. Beijos!
ExcluirSeu blog tá de cara nova!!! Adorei o novo layout! Parabéns!!!
ResponderExcluirQuanto ao livro, o Green tem uma maneira bem própria de falar sobre adolescentes. Gosto muito disso nele. Em Cidades de Papel não foi diferente.
Achei que a Margô foi tão explorada neste livro quanto a Alasca foi no outro. Aliás, as duas são um pouquinho parecidas, vc não acha?
Obrigada, Poline! Pensando bem, elas se parecem um pouquinho mesmo ahaha. Imagina as duas sendo amigas?
ExcluirOii Mari!
ResponderExcluirApesar do pouco contato com a Margo, a reputação dela me chamou muito atenção. Houve várias coisas e lições que gostei no livro. Apesar de ter ficado um pouquinho cansativo haha É um dos meus favoritos.
Beijos
Concordo com você! O livro me pareceu um pouco cansativo, mas as lições que guardamos mais importam! Beijos!
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