Resenha | Por Lugares Incríveis

Olá, leitores! Como vocês estão? Espero que bem! Hoje trouxe uma resenha diferente e especial para vocês.

Eu, a Raquel do Simply One Story e a Bruna do Primavera Agridoce, nos juntamos para fazermos uma resenha coletiva da nossa primeira leitura do ano, Por Lugares Incríveis, da Jennifer Niven. Decidimos avaliar o livro em tópicos, em que cada uma opinou sobre o aspecto avaliado. Espero que gostem!

MARI: O livro sempre me chamou atenção pela premissa e depois que explodiram críticas boas, fiquei ainda mais curiosa para lê-lo. Fui conquistada pelo livro pelo assunto delicado que autora trabalha com tamanha maestria.

Não posso deixar de falar da edição do livro, sou apaixonada pelo trabalho desenvolvido na capa que, em minha opinião, faz um bom contraste com a estória.

RAQUEL: Eu tive a sorte de ganhar Por Lugares Incríveis de aniversário de uma amiga. Eu já o namorava pelo instagram, pois assim que ele lançou me apaixonei pela capa. Então quando comecei a ler e vi que Finch era um personagem diferente, ficava na expectativa pra saber o que se passava na cabeça dele.

BRU: Não vejo críticas negativas de por lugares incríveis, os motivos que me levaram à compra dele foram: a sinopse, que já te deixa super curioso para saber o final e a capa que por sinal é muito linda, e me vem um sentimento de nostalgia.

MARI: Admito que estava com muitas expectativas para conhecer o Finch, me julguem, mas pensei que ele completaria o vazio que o Augustus (A Culpa é das Estrelas) deixou no meu coração, mas apesar de ele ser um personagem que logo cativa nossa empatia, não consegui me apegar tanto a ele, como gostaria. Theodore Finch tem uma personalidade forte e imprevisível, e não se conformava com uma única versão de si mesmo, representando um personagem diferente (fodão, largado, anos 80...) a cada semana. O garoto é visto como o “aberração” da escola, por sua peculiaridade, e ainda enfrenta problemas familiares, como a separação dos pais.

Violet Markey tem a vida mudada após o acidente em qual custou a vida de sua irmã e lhe deixou com a sequela da culpa. Os amigos populares, a revista online que ela mantinha junto com a irmã, planos para o futuro e o dom de escrever foram enterrados com sua irmã. A garota mal pode esperar o fim das aulas, para enfim ir embora da cidade onde mora e tentar seguir em frente. Ainda não defini meus sentimentos quanto a Violet, mas tenho empatia por ela.

RAQUEL: Finch e Violet se conhecem em um momento um tanto sem rumo na vida deles. E como disse no tópico anterior eu me prendi a história querendo saber o que se passava por suas cabeças. Entender sua personalidade e viajar no trabalho de geografia que eles tinham que fazer sobre o estado onde moravam.

BRU: São muito bem escritos, cada um com características bem peculiares. Violet e Finch se conhecem na torre no relógio da escola, em momentos difíceis da vida de cada um, porém encontram no outro o motivo para permanecerem acordados.

MARI: O livro é narrado pelos protagonistas, Violet e Finch, em uma narrativa intercalada. Eu tive facilidade em identificar os elementos que caracterizavam a narração de cada um, uma forma que autora desenvolveu para não nos perdemos na leitura. Adoro narrações intercaladas, sabemos os pontos de vista de ambos os personagens, com uma continuidade linear.

A escrita da Jennifer é envolvente e me fez ansiar sempre pela próxima página.

RAQUEL: O livro trás a visão dos dois personagens principais. Onde em cada capítulo alternamos acompanhando a narração em primeira pessoa deles. Assim é bem melhor pra saber o ponto de vista de cada um separadamente.

BRU: Simplesmente incrível! O livro me deixou vidrada, a cada página aparece algo novo que me forçava a ler. A escrita faz com que o leitor abra os olhos para acontecimentos muito julgados, como o suicídio, e no livros eles são tratados de uma forma bem sensata, o livro me envolveu bastante, me senti como se eu fosse o próprio personagem e passei pelas dores e alegrias de cada um.

MARI: Acho que os elementos que a autora usou para narrar assuntos delicados já são uma inovação. Mas aos meus olhos, o fato mais “inédito” foi o trabalho de Geografia e as andanças que aproximou ainda mais os personagens.

RAQUEL: No geral a história é padrão. Me lembrei de Cidades de Papel em algumas partes e até pensei como seria um encontro dos personagens dos dois livros. Eu gostei da ideia central ser o trabalho de geografia e as "andanças" que os dois personagens faziam pelo estado. No fim do livro ele trás um mapa e fala um pouco dos pontos que eles foram.

BRU: O mais legal e inovador (pelo menos para mim) é que no livro tem o mapa do lugar onde eles moram com todas as andanças circuladas, e ligo após uma descrição sobre todos os lugares que Finch e Violet conheceram. Esses lugares realmente existiram e depois de ler senti uma vontade enorme de visitar Indiana e ver todos os lugares que eles foram.

MARI: Sim ou claro? Claro! Junte todos os pontos já citados na resenha e você terá um livro envolvente e uma leitura que, provavelmente, não irá lhe decepcionar.

RAQUEL: Eu daria 3 ou 4 estrelas fácil pro livro. Eu gosto de histórias assim, que são completas em um livro só e que entretenham a pessoa pela personalidade dos personagens sabem?

BRU: Claro! E acho que todo o jovem precisa ler esse livro! Desde o início tinha a certeza que esse livro iria me fazer bem! E aqui estou. Só elogios para Niven. E até vou arriscar que essa será minha melhor leitura de 2016!

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Isso é tudo, por hoje! Obrigada por ter lido e não deixa de me alegrar com seu comentário, hein?

Beijos!